Para quebrar um feitiço, Maya invoca o espírito de Ayo: um antigo amor que está se transformando em um egum, para ajudá-la a criar um Patuá, amuleto de proteção espiritual yorubá. Juntas invocam suas ancestrais, permitindo – desta maneira – que Maya continue com sua vida, enquanto Ayo conclua sua jornada para o mundo dos mortos.
Renaya Dorea é artivista multidisciplinar afro-indigena. Nascida na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro nos anos 90, Formada no Bacharelado Interdisciplinar de Artes e Design (UFJF) e Fotografia expandida pela EAV Parque Lage. Estudante da Escuela Internacional de Cine y TV. San Antonio de Los Baños ( Cuba). Trabalha com arte multimídia, ilustração, cinema e design via o surrealismo mágico contemporâneo e a auto-representação de mulheres afrolatinas em múltiplas linguagens. Membro da APAN e co-fundadora do Coletivo Descolonia. Realizadora do documentário Afrodites (2016), do curta Suellen e a Diáspora Periférica (2020, prêmio itaú cultural arte como respiro) e do curta experimental Patuá (Cuba,2022). Curadora dos filmes experimentais e do panorama latino americano do 16º Encontro de Cinema Negro Zozimo bulbul. Já realizou projetos de Artes Visuais e Ilustração para a Netflix Brasil, Facebook Business América Latina, Blogueiras Negras, Instituto Afrolatinas, Folha de São Paulo, Revista Marie Claire, Editora Saraiva, Instituto Natura, a Editora Mol, entre outros.
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